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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Auto Afirmação

Ele era independente, e tinha um olhar para o futuro, não si conformava com a injustiça ele si preocupava com o mundo.
Não obstante, não era egoísta, tinha solidariedade, o que queria não era somente para si, ele pensava na sociedade.
Não tinha medo de nada, era destemido, não recuava nem diante do inimigo, no entanto, inteligente era, também sabia usar á cautela.
O que pensava não era utopia, ele sabia muito bem o que queria. Mais a liberdade tem um preço, que ele não relutava á pagar, o que realmente o preocupava era sua ideologia honrar.
Alguns diziam: ele é um louco, melhor jogar futebol e ver televisão, pois “disalienar” o povo não passa de uma ilusão.
Mais ele era corajoso e perseverante, sonhava com um mundo novo e não mais como era antes.
A velha ideia ele queria modificar, pois a juventude - dizia ele - não pode no passado ficar.
Mais o mundo era mais poderoso do que pensava, e as raízes do mau mais profundas do que imaginava.
Para Transcender á essa realidade, não era necessário apenas ter vontade, pois si todos marcham na mesma direção, tendo como ideologia a alienação, á única coisa á fazer é ir contra a multidão.
Mais ir contra um sistema que segrega, desagrada aos poderosos. Que logo si movimentam usando as táticas do ódio.
E aquela pessoa não desanimava diante de tanta corrupção, apesar de às vezes balançar ao ver amigos próximos praticando traição.
Mais até onde chegaria? Caminhando contra uma multidão que si recusava á pensar, um povo que tocado por um sistema que oprimi, marcha á firmes passos para do precipício si jogar.
Com o passar do tempo, si sentindo só e rejeitado por todos, decidiu parar, e definitivamente naquela marcha inconsciente, entrar.
Caminhou sem saber por um tempo que nem calculou, e com aquela vida onde outros pensavam por ele, até que se acostumou.
Aos poucos voltaram os amigos falando dos assuntos da televisão e no trabalho retornou o clima de falsa diversão.
Mesmo acolhido, porém sem poder si mostrar diferente, não era mais corajoso como antes, parecia estar doente.
Algum tempo depois si afastou das pessoas que com ele estava, e lá, contra á multidão feliz da vida, sendo ele mesmo, pensando com a própria cabeça, e não mais como os outros queriam, nosso amigo caminhava...


Alan Cardoso
27 de abril de 2009
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http://www.aestoriadahistoria.blogspot.com/
Escrito em:27/10/2005

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