terça-feira, 16 de março de 2010
Os Alicerces de Acupe
Os Alicerces de Acupe
Os alicerces do atual distrito de Acupe remontam, Segundo o cronista,
Gabriel Soares de Souza, o século XVI. 1587 especificamente, em seu
livro, Tratado descritivo do Brasil, o cronista relata as terras, hoje
pertencentes ao distrito de Acupe, da seguinte forma: “Da boca deste
rio de Seregipe, virando ao sair dela a mão direita, vai fazendo a
terra grandes enseadas, em espaço de quatro léguas, até onde chamam o
Acum, por ter o mesmo nome uma ribeira, que ali se vem meter no
salgado, na qual se podem fazer dois engenhos, os quais não estão
feitos por ser esta terra do engenho do conde de Linhares e não a
querer vender nem aforar, pelo que vivem poucos moradores nela, onde o
conde tem um formoso curral de vacas, segundo alguns historiadores,
com o possível aumento da população desse curral de vacas essa
localidade passou a Logradouro e da mesma forma, acrescido pelo cada
vez maior numero de escravos foragidos possivelmente das fazendas e
dos próprios municípios de Santo Amaro e Cachoeira a povoado, das
lembranças da chegada desses escravos anos mais tarde surgiriam o
folguedo nego Fugido, as primeiras áreas povoadas naquela época, fazem
parte atualmente da Fazenda Acupe Velho, onde possivelmente aconteceu
às primeiras manifestações Cristãs Católicas de Acupe com a devoção ao
padroeiro da fazenda, São Pedro, onde foi construído um local próprio
para sua veneração, que tinha como data mais importante o dia 29 de
junho.
Não se sabe ao certo datas como a da transição que Acupe viveu, de
povoado para Arraial, no entanto é sabido que essa comunidade foi
elevada a condição de Distrito pela lei estadual n° 628 de 30 de
Dezembro de 1953.
Uma história curiosa e que vale a pena trazê-la a tona é a de que
muitos senhores de escravos já sentindo os prejuízos causados pela
decadência da cana-de-açúcar, e sabendo da abundancia de ouro em Minas
gerais, resolveram tentar a vida por lá, no entanto muitos não podiam
levar todos os escravos que possuíam por terem muitos e ser
financeiramente inviável levá-los daí propuseram o seguinte: Quem
quiser ir vai, quem não quiser fica, como a rua em que ocorreu esse
fato fica perto do porto de cima, os escravos que ficaram logo passou
a chamar essa Rua de VAI QUEM QUER, hoje essa rua e chamada de rua da
LIBERDADE.
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