A Estória da História
terça-feira, 30 de novembro de 2021
sexta-feira, 30 de outubro de 2020
Resenha do Filme: Germinal
Resenha do Filme: Germinal
Discente: Alan Cardoso Ferreira Santos
O filme O Germinal é uma obra baseada no livro de mesmo nome escrito
pelo francês Émile Zola. O longa-metragem
é ambientado em meados do século XIX, e tem a proposta de abordar da maneira mais
realista possível a conjuntura socioeconômica da França em um momento de grande
relevância histórica, a Revolução
Industrial, isto é, o processo de transição das formas de trabalho que, grosso
modo possibilitou a sobreposição das ferramentas manuais por máquinas, do modo
de produção artesanal e braçal, pelo trabalho nas fábricas.
A peça cinematográfica foi dirigida
pelo francês Claude Berri, e oportuniza,
entre outras coisas, uma preciosa ocasião para observação e teste do
funcionamento do método de análise social desenvolvido Por Carl Marx o Materialismo
Histórico Dialético, uma vez que a realidade de trabalho e de vida
degradantes dos personagens impacta e interfere em todas as outras dimensões de
suas “existências”.
A projeção cujo conteúdo transcorre
na maior parte do tempo em uma mina de carvão, a mina Voreux na cidade de Montsou
converge, em muitos aspectos, com a bibliografia estudada no componente (Historiografia I) em pontos importantes
como os presentes na obra de Eric
Hobsbawm onde o autor em “A Era das
Revoluções” aborda a Revolução Industrial, se referindo ao caso Inglês,
afirmando:
Poucos
refinamentos intelectuais foram necessários para se fazer a Revolução Industrial.
Suas invenções técnicas foram bastante modestas, e sob hipótese alguma estavam
além dos limites de artesãos que trabalhavam em suas oficinas ou das
capacidades construtivas de carpinteiros, moleiros e serralheiros. (Pág: 28).
O ambiente
criado pela equipe do filme o Germinal transmite de maneira crível ao
espectador o sentimento de penúria “vivido” pelos personagens do núcleo
proletarizado, os apresentando não como produtores autônomos, que controlam
diretamente a confecção de mercadorias e produtos, mas sim como pessoas que
possuem apenas sua envergadura muscular, sua mão de obra, reduzidas a simples
operadores de ferramentas, caracterizando de maneira clara o modo de produção
capitalista.
A narrativa faz um recorte da
extração do carvão na França que no início do século XIX, segundo Hobsbawm, era a principal fonte de
energia industrial além de ser um importante combustível doméstico, para ele,
portanto, conforme trecho acima, a mineração do carvão, em seu início, quase
não sofreu uma importante transformação tecnológica, o que corrobora com o
visto no filme, uma vez que é possível observar, no decorrer da trama a
predominância do trabalho essencialmente braçal e a utilização de técnicas e ferramentas
ainda rudimentares. Essa condição, no entanto, não impedia a alta produção, extraia-se
uma quantidade imensa desse minério, para se ter ideia “segundo Hobsbawm” em 1800 a França foi o segundo
maio produtor mundial de carvão, produzindo, menos de um milhão de toneladas, ficando
atrás apenas da Grã-Bretanha, que foi o maior produtor (de carvão) no período.
A trama lança luz sobre as
condições de vida de um grupo do proletariado francês que exerciam em comum o pesado
ofício da extração do carvão, atividade que além de expor os trabalhadores a ambientes
insalubres, quase insuportáveis era caracterizada pela baixa remuneração
impondo a quem ali trabalhava uma existência miserável.
Étienne Lantier, é apresentado como protagonista, em torno dele
(mas, não só dele) construiu-se as narrativas que nos permite perceber as
profundas contradições estabelecidas pelo meio. No início da trama o encontro
entre Étienne Lantier com outro
personagem o “Boa Morte” tem forte
apelo simbólico, “Boa Morte” é o
apelido do patriarca da família cuja história transcorrerá no entorno, a única
fonte de subsistência dessa família, por gerações foi o trabalho na mina. A
conversa entre “Étienne Lantier” e “Boa
Morte”, portanto, sem dúvidas possui
um forte valor metafórico. Ali, “cara a cara” estão dois homens em momentos
diferentes de suas existências o Étienne
Lantier, representa a figura do homem que se desloca de sua terra em busca
de uma vida melhor, carregando entre seus utensílios pessoais boa quantidade de
esperança, do outro lado está o “Boa
Morte”, homem que dedicara 50 de seus 58 anos ao trabalho naquele lugar, portanto,
para ele, não há outra realidade senão a apresentada por aquele lugar, aparentando
muito mais idade do que realmente possuía, “Boa
Morte” claramente transmite, ao contrário do Étienne Lantier a desesperança,
doente, “Boa Morte”, simboliza
fidedignamente o que Friedrich Engels
em A Situação da Classe Trabalhadora na
Inglaterra, capítulo “O proletariado
mineiro” descreve se referindo a
quem exercia esta mesma atividade (extrator de carvão) na Inglaterra:
(...)
Homens que começam a trabalhar precocemente nas minas não atingem o
desenvolvimento físico das mulheres que trabalham na superfície; muitos morrem
ainda jovens, vítimas de tuberculose galopante, e outros na meia-idade, em
razão da tuberculose lenta; é comum o envelhecimento precoce, que torna os
homens ineptos para o trabalho entre 35 e 45 anos. (Pág: 276).
Étienne Lantier, que procurava trabalho teve Boa Morte, com sua
tosse insistente e aparentando uma existência vazia de sentido, como cartão de
visitas, iniciando ali a construir um posicionamento que o faria, mais á
frente, lutar para tentar ter, no futuro, um destino diferente do seu interlocutor.
As condições sub-humanas apresentadas no filme indicavam para um eminente ato
de resistência dos trabalhadores e é esse processo que ocupa praticamente toda
primeira parte do filme.
Boa morte era pai de Meheu, este casado com Maheude, tinham sete filhos e todos
moravam em uma pequena casa sem privacidade dividindo inclusive a água do banho.
Meheu era um operário antigo que
trabalhava na mina junto com alguns filhos, inclusive sua filha mais velha “Catherine”,
Meheu ao saber que uma de suas colegas de trabalho “Fleurance” havia morrido, pede para que a mesma seja substituída
por Étienne Lantier que anteriormente
havia percorrido a mina em busca de trabalho, mas não havia encontrado vaga. A
presença de “Catherine” torna-se um alento para Lantier e a recíproca parece ser verdadeira, ambos se olham e se
admiram e certamente isso ajuda Lantier
a adapta-se mais rapidamente ao trabalho na Voreux.
No cenário perverso apresentado
pelo filme, como já foi citado, todos da família precisam trabalhar, homens
mulheres e crianças, todavia um dos filhos de Meheu o Maxime, tem apenas cinco meses e em função de ter que alimentar e cuidar
da criança Maheude, a esposa de Meheu não trabalha na mina, Maheude
costumava pedir ajuda financeira a burguesia para colaborar na despesa de
casa. A saída de um membro da família do núcleo familiar impactava fortemente
no orçamento doméstico, foi o que ocorreu quando um dos filhos de Meheu, o Zacharie, casou, tentando resolver o problema da queda no orçamento
Maheude convida Lantier para morar com eles, mais tarde, porém, a família seria
desfalcada pela saída de outro membro, Catherine, ela seria praticamente forçada a morar
com Chaval, também trabalhador da
mina, Chaval era um homem embrutecido
e às vezes violento.
As duras condições de trabalho já
citadas e o contato com novas correntes de pensamento político como o Marxismo
e o Anarquismo (atravéz do personagem Souvarine)
aumenta a inquietação de Lantier. É
nesse contexto que ele propõe uma organização mais pragmática, como, entre
outras coisas a criação de um fundo financeiro, com o objetivo de amparar a
categoria no caso da deflagração de uma greve.
A ocorrência de um acidente que
feriu um dos filhos de Meheu em
função das precárias condições de escoramento desencadeou uma reformulação no
calculo salarial dos trabalhadores, a mudança, apesar não ser explicitamente
contra os trabalhadores, os prejudica na prática. A “pseuda” preocupação com
novos acidentes ocasionados por falhas no escoramento gerou novos regulamentos
impondo aos trabalhadores uma rotina de escoramento à parte, para isso diminuiu-se
em dois cêntimos o valor da vagoneta
cheia de carvão.
As medidas tomadas pelo patronato, que na prática reduziu salários tensionaram
de tal maneira a situação entre as classes que a deflagração de uma greve se
tornou inevitável. Étienne Lantier tomou
a frente do movimento. O movimento se espalhou e em pouco tempo outras minas da
região também deflagraram greve. Eles acreditavam que conseguiriam negociar com
os patrões persuadindo-os a aceitarem as reivindicações dos trabalhadores, no
entanto logo perceberam as dificuldades, quase intransponíveis de negociação
com os patrões o que arrastaria a paralização por meses, a situação citada só
aumentou a miséria dos trabalhadores e consequentemente as insatisfações, até
mesmo dentro do próprio grupo grevista, que não demorou a voltar às críticas
para Lantier.
A situação se agravaria ainda mais quando o patronato decidiu contratar operários
belgas para substituir os grevistas, para garantir essa iniciativa convocaram
um pelotão miliciano que posicionou seu regimento no entorno da mina Voreux, a partir daí a trama ganha
dramaticidade, pois gerou ainda mais revolta nos trabalhadores e motivou o
enfrentamento entre trabalhadores e milicianos, confronto teve, entre outras
consequências trágicas o assassinato de Meheu.
O abalo emocional ocorrido após morte de Meheu acometeu a todos desestabilizando o movimento, a filha de Meheu “Catherine”,
que a essa altura já havia sido abandonada por Chaval e retornado pra casa de sua mãe, e o agora desacreditado e
altamente questionado pelos próprios trabalhadores Lantier decidem voltar a trabalhar na mina, atitude sobre a qual Maheude se posiciona fortemente
contrária, ameaçando quem optasse pelo retorno ao trabalho.
Mesmo enfrentando os protestos de Maheude,
Catherine e Lantier, decidiram voltar
ao trabalho, accontece que Souvarine, personagem
anarquista do filme que desde o início se mostra cético quanto aos resultados
positivos de uma negociação sem violência, preparou um atentado a mina Voreux, após a sabotagem a mina foi
inundada e diversas galerias da ficaram submersas muitos funcionários morrem
outros ficam presos, casos de Catherine, Lantier e Chaval. Encurralados e
sem perspectivas de resgate Chaval
tenta abusar de “Catherine” é atacado por
Lantier que tira sua vida atirando contra ele uma grande pedra.
A película, portanto demonstra uma clara preocupação em fazer uma
abordagem ampla que inclua não só a dimensão material daqueles trabalhadores,
mas também o impacto da mesma na vida dos personagens, um bom exemplo desse
esforço é a cena protagonizada por Catherine, Lantier, presos, os dois
discorrem sobre as diversas versões que a vida deles poderiam ter, inclusive a
do sentimento despertado em ambos desde que se viram pela primeira vez, naquele
lugar porém, não havia espaço para o romantismo, a penosa realidade moldava
tudo ao seu gosto e assim todas as possibilidades de relação dos dois foram
barradas por uma realidade cruel e
impeditiva.
A narrativa, ao abordar o modo de
vida daquele grupo de trabalhadores pelo viés do ambiente de trabalho e
subsistência dos mesmos, nos permite observar a realidade social das mulheres
proletarizadas, elas são claramente posicionadas em uma situação ainda pior do
que as dos homens proletarizados, a entrada de Lantier na mina só foi possível em função do falecimento de uma
mulher, Fleurance, o personagem não
chega a aparecer no filme, e a causa de sua morte, apesar de ser atribuída por Meheu a excesso de bebida (Genebra), no
entanto, e aqui cabe exercitar o método criado por Carlo Ginzburg Paradigma Indiciário, que trabalha
rastreando sinais tal como um caçador, pode-se deduzir com alguma margem de
segurança que Fleurance teve sua
saúde prejudicada pelas péssimas condições em que realizava seu trabalho. Na
dimensão afetiva a situação das mulheres são igualmente ruíns elas quase sempre
são submetidas aos desejos dos homens em muitas ocasiões com uso da violência
como ocorreu entre Catherine e Chaval.
O personagem “Boa Morte”
protagoniza mais uma cena de forte simbolismo, a jovem “Cécile” pertencente à burguesia visita a casa de Maheudea a fim de realizar uma ação
caridosa doar sapatos e comida, nesse momento o velho “Boa Morte” parece reunir suas poucas forças para realizar uma ação
violenta e representativa, ele se levanta e ataca Cécile a sufocando com as mãos até leva-la a óbito, uma das
interpretações possíveis dessa cena é a de que ela representaria a luta de
classes o onde a burguesia é esmagada a
partir da consciência
que é tomada
pela classe operária.
No final do filme Lantier, já
se despedindo dos funcionários da mina e recebendo olhares de reprovação de
muitos encontra surpreso Maheude, ela
que se posicionara radicalmente contra o retorno ao trabalho, agora é ela e a
filha Jeanlin, quem sustentam a família, uma vez que seus outros
filhos Leonore, Henri e Maxime ainda
eram muito novos e Boa Morte havia
perdido a pensão. Esse desalentador encontro mostra um Étienne Lantier desesperançado, em sua conversa demonstra frustação
mas é consolado por Maheude que diz reconhecer
que ele de nada teve culpa do desfecho do movimento grevista.
Para o último ato a produção do filme preparou uma cena antológica, após chegar repleto de esperanças e logo após acreditar firmemente que a organização da classe trabalhadora, da qual ele era parte, junto com a luta traria como consequência a melhoria das condições de vida do trabalhador, Étienne Lantier caminha e parece deixar para trás muito da esperança que trouxera quando chegou, se distancia deixando para trás as lembranças de Catherine, cujo ultimo suspiro o deu em seus braços balbuciando que estava feliz. Mas, também levava, afinal nem tudo se perdeu algo ficou, aprendeu-se. Ali, foi lançada a semente e germinou, isto é brotou as primeiras lutas que doravante seriam constantes em um contexto de mudanças onde as relações burguesia proletariado davam, de maneira desigual e violenta, seus primeiros passos.
Alan Cardoso Ferreira Santos
Graduando em História (Licenciatura) UFBA
quarta-feira, 15 de abril de 2020
Quem conheceu o Brasil, do início dos anos 2000, definitivamente tem dificuldade de entender o país do pré e pós-impeachment de Dilma Rousseff até o presente momento (15/04/2020)
Alan Cardoso
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
Houve deportações em massa do Brasil de volta para a África? O que Carneiro da Cunha afirma ter acontecido, de fato, em relação ás deportações?
Aula “de campo” Tema A Importância e Atuação das Câmaras Administrativas e das Misericórdias (Santas Casas) no Império Marítimo Português.
quarta-feira, 25 de julho de 2018
quinta-feira, 3 de maio de 2018
Cavaleiros, monges e sabres de luz: O imaginário medieval na saga Star wars, do historiador Ademir Luiz da Silva
Seguem três exemplos encontrados no artigo, que podem ser diagnosticado como medievalidade.
Podemos identificar características da obra de George Lucas que pode ser definida como medievalidades na linha 43 da pág. 200, o documento diz: O célebre texto de abertura do filme original estabelece, desde o primeiro momento que se vive um momento de crise, de “trevas”, (como sabemos o conceito de trevas, como identificação de um período, foi criado a partir do período que chamamos de modernidade, tendo um claro objetivo de valorização dos tempos históricos comumente conhecido como Renascimento e Iluminismo). A ambientação do filme, claramente baseada nessa perspectiva remontam um “período médio” não necessariamente fiel ao que ocorreu entre os séculos V e XV, caracterizando a conceituação de medievalidade, o que se vê no filme são “tinturas” remanescentes da memória simbólica que ficou do período, sobretudo, baseado na historiografia, portanto a ideia de um período de “crise”, de “trevas” como material simbólico, utilizado por George Lucas, para a ambientalização do filme pode, como já foi dito, ser diagnosticado como medievalidades, uma vez que explora o que esse período deixou de mitológico.
Outra característica, identificada no filme e texto, que pode ser considerada como medievalidade, é a questão monástica, conforme explica o texto em sua página 202 linha 46 O auto aqui trabalha no estabelecimento de semelhanças entre os cavaleiros “Jedi” ás figuras histórica e factuas dos cavaleiros de Cristo. Segundo SILVA, Ademir, Os cavaleiros “jedi” eram detentores do monopólio religioso da Galáxia, eram, além de soldados sacerdotes da Força. Mais a frente na página 205 o autor afirma: Os “jedis” identificam-se como tal perspectiva religiosa, filiando-se a uma profecia que prevê “o equilíbrio da força”, portanto a um “plano divino”, um pouco mais a frente são apresentados como os “guardiões da paz e da justiça na galáxia”, preocupados com o fato de que a desordem instalou-se na República Galáctica. Percebe-se aqui uma clara relação entre os cavaleiros jedi e a tradição heroica relacionada às ordens militares criadas nos tempos das Cruzadas e da Reconquista, sobretudo à confraria monástica dos Cavaleiros do Templo de Salomão. Os Cavaleiros de Cristo. O autor explica ainda que Os Cavaleiros de Cristo eram o resultado da conversão do cristianismo á guerra (pág: 202). Segundo a mística, criada por São Bernardo, os Templários, “Soldado de Deus” eram personagens heroicos (...), misteriosos e de fé inabalável. O autor pontua ainda (Pág. 204) que a ideia de um guerreiro lutando em favor de sua religião “não era de todo estranha”, todavia, no contexto do medievo, a figura de monge-guerreiro de um homem de oração empunhando uma espada, derramando sangue em tempo integral não era de modo algum facilmente assimilável.
Podemos também considerar como uma forma mitológica ou romântica de representação da Idade Média (Medievalidades). O dualismo entre os cavaleiros “jedi” e “sith”, tratam-se, segundo a interpretação de SILVA, Ademir (Pág. 206, Linha 35), de praticantes da mesma religião, todavia, a partir de tradições iniciáticas diferentes, aqui o autor realiza uma argumentação que associa a relação entre as “religiões” jedi e sith com a Cristã e Islâmica, caracterizando a ideia de medievalidade. Mais á frente, (Pág: 206, Linha 03), o autor explica que para os membros da religião de Estado, OS JEDIS, o chamado Lado Negro seria uma espécie de heresia, e naquele contexto, qualquer coisa que os contrariasse deveria ser combatido como impuro e deturpado, todavia, ressalta ele mais á frente. esse chamado “Lado Negro” pode ser, sobretudo, uma perspectiva política de caráter autoritária. Conforme consta na (pág. 205 Linha 38), a energia da Força, em princípio, seria neutra, nem boa nem má. Perspectivas como “lado bom” ou “lado negro” da força são, na prática, abstrações. O uso que se faz dela é que determina, dentro dos padrões comportamentais daquela sociedade, o que é bem e o que é mal.
Pesquisa e Organização: Alan Cardoso
Graduando Curso de História
Universidade Federal da Bahia